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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Monitor fetal (Baby Sounds) o que é, para que serve e como usá-lo?

A febre do monitor fetal tem chegado de mansinho no Brasil, muitas mamães ainda não o-conhecem e nem sabe onde encontrá-lo, vou falar um pouco de minha experiência com o mesmo e se vale a pena ou não esse investimento.



Busquei na internet algum aparelho do tipo chinês que fizesse ultrassom em casa, sabe como é a tecnologia está tão avançada e nossos colegas “xing-lings” sempre favorecem em produtos baratos e modernos, mas encontrei somente um aparelho de ultrassom portátil que pode ser comprado por mamães além de obstetras, mas para isso eu tería que desembolsar a bagatela de R$ 10.000,00, claro que mudei de ideia na hora, porque ainda não ganhei na mega sena, rsrsrs.

Bom em mais um pouquinho de pesquisa encontrei o Monitor cardíaco fetal que é um amplificador de som utilizado pelos obstetras que escutam o coraçãozinho de nossos bebês a cada consulta, normalmente após as 12 semanas de gestação.

Esse monitor já pode ser adquirido por mamães aqui no Brasil, seu preço varia de R$100 a + ou – R$ 300,00, pode ser adquirido pela internet ou em alguma loja física que venda artigos para médicos.

Existem vários tipos de monitores, basicamente consistem em um kit com:

-Aparelho de monitorar o feto (com duas entradas para fone de ouvido e para cabo de conectar no computador)
-Fone de ouvido
-Cabo para conectar no computador
-Pilhas ou baterias (a critério do vendedor)
-Gel para fazer a monitoria (a critério do vendedor)

Em minhas pesquisas encontrei dois tipos, um que você somente escuta o coração do bebê e grava no computador e outro que além de você escutar o coração do bebê, ele vem com uma tela onde computa por minuto os batimentos cardíacos de seu bebê (este segundo é um pouco mais caro).

Comprei o meu no mercado livre, o que vem com a tela onde computa os batimentos por minuto de meu bebê e sinceramente acho que deveria ter comprado o mais simples, porque é fácil contar os batimentos cardíacos do bebê, acredito que gastei um pouquinho de dinheiro a mais “atôa” eu poderia ter comprado um mais simples, massssssss a ansiedade não deixou.

Para as mamães que optam por comprar o aparelho que não tem essa tela podem fazer facilmente essa contagem, é somente contar a quantidade de batimentos cardíacos de seu bebê por 15 segundos e multiplicar por 4, então terá a quantidade de batimentos por minuto.

Os batimentos podem ser escutados com mais garantia a partir da 12º semana de gestação, eu consegui ouvir o do meu bebê com 11 semanas, mas há mamães que relatam ter escutado com esse monitor a partir da 10ª semana de gestação.


Como usar o Monitor fetal?


É simples, basta passar aquele gel igual o que os médicos fazem o ultrassom, pode ser também algum creme de corpo ou até mesmo óleo de corpo (porque através dele é que o som chegará ao aparelho).

No primeiro dia que chegou meu aparelho fiquei 1 hora para conseguir achar os batimentos de meu bebê, primeiro porque de tão ansiosa esqueci de passar o gel e sem ele não iria escutar nunca meu bebê, depois lembrei e coloquei o gel, mas mesmo assim ainda demorei para encontrar por falta de prática, eu já estava desesperada, mas com calma e carinho encontrei e não pude controlar a emoção de escutar meu bebezinho lindo, fiquei tão feliz, toda abobada e mais tranquila.

Os batimentos cardíacos de nosso bebê que escutamos no monitor fetal é igualzinho o som que escutamos no ultrassom

Uma dica para não confundir com os nossos batimentos é colocar o dedo na artéria que temos no pescoço e avaliar se o som é igual as batidas que sentimos nos dedos, se assim for, esse é o seu coração e não o do bebê, para que vocês tenham uma ideia eu associei o som de nossas batidas cardíacas como um: “Xuáh... Xuáh... Xuáh... Xuáh” é mais lento e mais longo que o do bebê.

E o do bebê como já é clichê ao dizerem por aí, é como o andar de um cavalinho, bem rapidinho, para aprenderem a diferença entre os sons busquem vídeos no youtube onde tem ultrassons e escutem os coraçõezinhos dos bebês para acostumarem seus ouvidos a esse som e para que tenham maior assertividade ao procurarem com o monitor fetal os batimentos de seus bebês.

Outra coisa super interessante, além dos batimentos cardíacos de meu bebê eu consigo escutar ele se mexendo no útero, faz um barulho de água (Gluuuup...Gluuuuup) e o som do coração se afasta ou fica mais perto do aparelho, é tão emocionante !!!!
Pela manhã é o momento em que ele mais se mexe, á noite ele não aparece muito, acho que se esconde para dormir tranquilo e se livrar um pouco dessa mamãe neurótica e super-protetora que já sou... kkkkkkkkkkkk


É um bom investimento comprar o Monitor fetal?


Comprei o aparelho, porque tive duas ameaças de aborto e queria monitorar minha gestação e sentir-me mais próxima de meu bebê, afinal nesses 3 primeiros meses como não sentimos o bebê mexer e as vezes o único indicio de que estamos grávidas são nosso exames, nem sempre ficamos tranquilas ou nos conectamos a nossos neném tão rapidamente, então acredito que em meu caso foi um excelente investimento, fico tranquila quando escuto meu bebê, me sinto mais grávida, me sinto mais mãe e me conecto mais com meu pequenininho ou pequenininha.


Utilizar o Monitor fetal pode fazer mal para o bebê?


Não há indícios de que faça mal para o bebê, porque é somente um amplificador de som, ou seja, é um microfone que aumenta o volume por muitas vezes mais que um microfone comum, não emite nenhum tipo de onda, nem raios, nem nada desse gênero.
Claro que vale o bom senso, em minha opinião não é bom ficar o dia todo e com muita frequência pressionando o útero para escutar o bebê a todo momento, até porque o neném precisa de privacidade para descansar, se desenvolver e crescer sem muitos incômodos.


Como gravar os batimentos cardíacos de meu bebê do Monitor fetal no meu computador?


Primeiramente conecte o cabo no Monitor fetal e a outra ponta no computador, no Windows clique em:

Iniciar > programas > entretenimento > gravador de som

(No Windows 8 basta você ir com a seta até o lado direito superior de sua tela, clicar em PESQUISAR, digitar GRAVADOR DE SOM, este aparecerá em APLICATIVOS, clique nele)

Ligue seu Monitor fetal, encontre os batimentos cardíacos do bebê e clique em gravar, depois salvar e escolha a pasta em que deseja guardar.

Obs: Não utilizar ao mesmo tempo com o fone de ouvido, para gravar escute somente no computador através do cabo ou você não conseguirá gravar.


Enfim, minha experiência foi essa, espero que seja de grande valia para vocês.

Curtam, compartilhem, comentem, a casa é sua !!!

Bjokas no coração, até mais !!!!

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As angústias e medos nos 3 primeiros meses de gestação

Você é aquela mamãe que há alguns anos vem tentando engravidar e conseguiu. Ou você é a mamãe que era seu sonho e/ou projeto futuro, mas engravidou neste momento inesperado. Ou você é a mamãe que não queria engravidar, mas por algum motivo acabou engravidando, você então depois de ter o positivo em mãos, passou pela fase de aceitação de saber que tem um ser em seu útero que em grande parte depende de você para crescer e sobreviver e caiu sua ficha de que você realmente está grávida, vem então uma das fases mais temidas da gestação as 12 primeiras semanas ou os 3 primeiros meses.

Período crítico onde o bebê está sendo formado, onde a probabilidade de abortos espontâneos é mais de 80 % por alguma má formação ou por algum desajuste que seu corpo tenha sofrido nesse período.

A barriga ainda é pequena, a mamãe não sente o bebê mexer, não pode escutar seu coraçãozinho a todo momento e saber que está tudo bem, cada semana que passa é uma eternidade e isso talvez seja angustiante para a maioria das mulheres não só por esses motivos, mas por muitos outros que enfrentamos no dia a dia, abaixo relaciono alguns deles.

As mamães (sendo de primeira viajem ou não) a cada detalhe de mudança em seu organismo se desesperam para saber qual a limiar de normalidade e de anormalidade em tais sintomas, umas ligam para seu médico, outras perguntam sobre o que está ocorrendo para amigas gestantes ou que já estiveram gestantes, outras por conta própria compram alguma medicação que mantenha a gestação, outras vão direto ao pronto socorro, outras buscam auxilio na internet, etc.

E assim cada uma busca a maneira mais acertada de cuidar para que seu bebê tenha uma excelente formação e possa lograr chegar até o final da gestação saudável.

Há também as mamães que são dependentes de alguma substância que podem prejudicar a formação de seu bebê, como por exemplo:

-Cigarros
-Bebidas alcóolicas
-Drogas ilícitas
-Medicações controladas (como por exemplo as psiquiátricas)  
-Entre outros vícios prejudiciais à saúde do bebê (em alguns casos da mamãe também)

Algumas se apegam á crenças de alguma força superior e continuam a utilizar tais substâncias sem sentir culpa alguma.

Outras mamães se sentem culpadas por não conseguirem deixar o vício ou por assumir o “risco X benefício” (no caso de medicações controladas), sendo uma forma também de evitar a perda de seu bebê.

Há outras mamães que talvez não estavam ou não estejam bem em seu relacionamento com o pai do bebê e se sinta desamparada nesse momento tão difícil de encarar todos esses medos e necessidades de apoio estando ou se sentindo sozinha.

Temos também as mamães que sofrem com alguns tipos de transtorno, como por exemplo, depressão, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, entre outros sintomas, que também podem afetar ou não o desenvolvimento de seu bebê (principalmente nos casos onde medicações são utilizadas).

As gestações que sofrem ameaças de aborto simbolicamente falando leva a mamãe a um sintoma de enfrentar uma guerra e não saber se vai sair viva ou morta dela e ainda que saia viva (sem o aborto se concretizar) a mamãe volta para casa e passa os dias muito angustiada com o medo da perda de seu bebê.

Seguramente para algumas mamães será mais fácil passar por esses momentos, para outras mamães os sintomas não serão tão fáceis de passar, por isso sugiro que caso notem que está muito difícil superar este período busque orientação médica e psicológica e como 
sempre digo apoio em sua família, amigos, religião e onde se sentir bem e acolhida.

Para cada um desses temas que descorri neste artigo exige-se um artigo específico, sendo assim em breve publicarei mais detalhes sobre cada um deles, também conto com a ajuda de vocês para falarem sobre o que gostariam de ler e saber.

Curtam, comentem, questionem, compartilhem.

Beijokasssss com carinho !!!!!

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Tristeza nas primeiras semanas de gestação. Isso é possível, por que ???

Você planejou a gravidez, sonhou tanto com o momento de ter em suas mãos o tão sonhado positivo, vem tentando engravidar a um tempão, talvez um tempo não muito longo, mas para você foi uma eternidade esperar até esse momento.
E você que talvez não estivesse tentando engravidar nesse momento, mas sempre sonhou em ser mamãe sem nenhuma objeção a isso, só queria esperar mais um pouco para ter no momento “certo”.

Então você se depara com o “positivo” em mãos, umas mamães são tomadas por uma alegria intensa, querem sair contando a todos para compartilhar essa alegria, até faz força para esticar a barriguinha que ainda não aparece e começa até a andar como uma patinha. Outras mamães tomam um choque com a notícia logo de cara.

E diante de tudo isso vem um sentimento de duas faces:

“Eu quero, mas não quero estar grávida!!!”

Por um instante tudo se torna vazio e um silêncio te cerca, seu mundo para e insistentemente passa um filme diante de seus olhos, é o seu futuro que parece aparecer para ti e você sente medo de imaginá-lo, não se sente capaz de ser mãe, ou talvez sinta que na verdade nunca quis ser mãe, talvez fosse somente uma fantasia de criança que brinca com uma boneca e depois muda de brinquedo, que não se tem uma responsabilidade de verdade.

E nesse turbilhão de sentimentos, vão aparecendo questões como:
 – O que há de errado comigo??? Eu não estou normal, será que isso que sinto é real???
 – Não pode ser, eu não posso rejeitar meu filho assim, eu tenho que amá-lo !!!

Além de estarmos sofrendo mudanças drásticas em nosso organismo, por questão dos hormônios, vou abordar também outros aspectos que acredito que são importantes para entendermos um pouco do que acontece conosco neste momento.

Nós aprendemos socialmente e culturalmente que devemos amar nossos filhos incondicionalmente e nos dedicar a eles de todas as maneiras, é uma cobrança muito grande da sociedade e cultura em relação a isso, principalmente nos dias de hoje, onde existem muitas mães que são solteiras não só por terem engravidado sem nunca terem se casado, mas ás vezes por não ter dado certo o casamento ou qualquer outra relação onde o “ex” é o pai do bebê, então essas mulheres além de ser mães, teêm que dar conta de tudo sozinha, não que isso seja impossível, mas não é tão fácil, nem tão simples.

E quando engravidamos temos que lidar com essa realidade, como "fato" e não mais como sonho, idealização, fantasia.

É o momento que "cai a ficha" do "Vou ser mãe"!!!

De certa forma passamos por um luto, o luto da perda de ser a filha, para ser mãe, a perda da independência de fazer o que quiser a hora que quiser, para se dedicar, a amar, cuidar e educar um ser que estamos gerando e dando vida.

E começam os questionamentos:

-Será que vou dar conta?
-Será que realmente estou pronta para ser mãe?
-Será que realmente estou grávida? minha barriga não está grande!!!
-O que será de meu relacionamento?
-Será que vai dar tudo certo?
-Será que meu bebê está bem? Mas que bebê se minha barriga nem cresceu!!!
-Entre outras milhares e milhares de dúvidas.

Cada pessoa se comporta e reage de uma maneira diferente da outra, cada um por seus motivos, por seu repertório de vida, por seus problemas, por seus desejos, cada um tem uma maneira de reagir, e isso não te faz melhor, nem pior que ninguém.

E quem disse que os sentimentos, as escolhas não podem ser ambíguas???

Quem disse que o sentimento deve ser 100% completo para “sim” ou para “não” ???

Como tudo na vida tem seu lado positivo e negativo, “ser mãe” também tem suas duas faces da moeda.

Em alguns momentos você vai amar ser mãe, em outros momentos você vai odiar ser mãe e não há nada de mal nisso, afinal somos humanos e esses sentimentos fazem parte de nós, esses sentimentos nos identificam como humanos, nos completam como humanos, nos fazem existir.

Não sinta culpa e viva tudo o que a vida tem para lhe oferecer !!!

Caso esses sintomas perdurem por muito tempo procure um especialista para te ajudar, compartilhe suas dores com outras mulheres que talvez passem por uma situação similar a sua, busque afago em sua família, amigos, religião, algum tipo de terapia ou atividade que te faça bem.

Beijokas no coração !!!

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